terça-feira, 27 de janeiro de 2009

UNIDADE NA LUTA EM DEFESA DO EMPREGO E DOS DIREITOS SOCIAIS

O mundo atravessa neste momento uma das mais graves crises econômicas da história do sistema capitalista mundial. Embora não tenha nenhuma responsabilidade pela crise, a classe trabalhadora transformou-se na sua principal vítima. É duramente castigada com as demissões em massa promovidas pelo patronato e este também tira proveito das dificuldades para intensificar as pressões pela flexibilização e redução de direitos e salários. Com isto, os capitalistas procuram transferir para os trabalhadores e trabalhadoras todo o ônus da recessão.

Não é justo que a classe trabalhadora pague por uma crise que não provocou e que deriva da ganância e da especulação desenfreada do capital, particularmente no jogo irracional das finanças desregulamentadas. É preciso reagir com energia, unificar as centrais, paralisar as empresas que demitirem em massa, realizar manifestações de massa (como a que está ocorrendo hoje) e ampliar a mobilização - envolvendo parlamentares, governantes, partidos políticos, entidades da sociedade civil (OAB, CNBB, ABI) e dos movimentos sociais na luta em defesa do emprego e dos direitos.

A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) conclama à mais ampla unidade do povo trabalhador e afirma sua convicção de que a saída definitiva para a crise da sociedade capitalista é o socialismo, que pressupõe novas relações sociais de produção, o controle social sobre a distribuição da riqueza produzida e o mercado de trabalho, a redução do poder atribuído ao mercado e à iniciativa privada e maior intervenção do Estado na economia.

Contra as demissões e as propostas patronais de redução de salários e de direitos, a CTB levanta as seguintes bandeiras:

Redução da jornada sem redução de salários

Fim das demissões sem justa causa e ratificação da Convenção 158 da OIT

Fim das horas extras

Eliminação do banco de horas

Contrapartidas sociais, especialmente estabilidade no emprego, aos benefícios fiscais e creditícios que os governos concederem às empresas

Mudança da política econômica: controle do câmbio e do fluxo de capitais, taxação das remessas de lucros

Redução significativa das taxas de juros e do spread bancário

Fim do superávit primário

Unidade das centrais sindicais

Que os ricos paguem a crise

Fonte: Portal CTB

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