segunda-feira, 18 de abril de 2016

Fernando Brito: O governo, sem a política, nada é

Tomo a liberdade de reproduzir texto do jornalista Fernando Brito, publicado no Tijolaço. Precisas palavras que eu gostaria de assinar embaixo.

O GOVERNO, SEM A POLÍTICA, NADA É. SÓ A POLÍTICA PODE FAZÊ-LO SER ALGO OUTRA VEZ

Fernando Brito*

Ao nojo, à vergonha, ao espanto, à indignação, à tristeza, como todo mundo, eu cheguei ontem.

Mas não ao desânimo.


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Miro: Greve geral contra o golpe. Já!

Altamiro Borges*

Numa sessão deprimente, que entrará para a história como um dos momentos mais tristes da frágil democracia brasileira, a Câmara dos Deputados aprovou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Um “consórcio de bandidos”, liderado pelo correntista suíço Eduardo Cunha – com muitos deles falando de forma leviana “em nome de Deus” –, assaltou 54,5 milhões de votos e deu o primeiro passo para a formação do ilegítimo governo de Michel Temer, o Judas que não conta com 1% de credibilidade na sociedade. O golpe, porém, teve o seu contraponto. Neste domingo (17), milhares de pessoas saíram às ruas em defesa da democracia e dos direitos sociais. Os protestos revelam que estão sendo criadas as condições para a decretação de uma greve geral no Brasil.

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domingo, 17 de abril de 2016

Câmara de ladrões aprova o golpe. Hora da resistência.

A Câmara dos Deputados acaba de atingir a votação de 2/3 (342 votos) para aprovara a farsa. Ladrões aprovam o golpe de estado travestido de legalidade.
Fica a lição: Não se dá asas a cobras. Não se curva nem se cede diante do inimigo.

Inicia-se nova etapa às lutas do povo trabalhador desse país, a luta de resistência prossegue, tem que prosseguir. 
Sem cessar, lutemos!

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O despertar do povo contra mais um golpe da Casa Grande

J. Tramontini*

A história do Brasil é recheada de golpes, contragolpes e golpes dentro de golpes. Sempre acordos da elite retrógrada que grassa essas terras para concentrar poder e dinheiro, excluindo qualquer cheiro de povo da decisão sobre os rumos da nação.

Desde o império, com as peripécias dos dons Pedros, na independência, na abdicação, na regência. Depois o golpe que proclamou a república tupiniquim, um arranjo de militares e latifundiários onde o povo nem sabia o que ocorria. A chamada república do café com leite, quando barões de São Paulo e Minas Gerais se revezavam no governo central, sem povo e mesmo sem outros extratos elitistas.

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