sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Balanço inicial da greve mostra organização dos bancários
A greve nacional dos bancários começou nesta quinta-feira (19) com muito mais força do que as últimas paralisações da categoria. Um breve balanço inicial do movimento dá a clara noção da disposição dos trabalhadores em cruzar os braços para conquistar melhores condições de trabalho e salários. Os bancários continuam rejeitando a proposta pífia de aumento de 6,1%, que não corrige nem a inflação do período.
Os bancários classistas da Bahia e Sergipe paralisaram até o momento 640 agências nos dois estados. Em Salvador e região metropolitana, 240 agências estão fechadas. No interior da Bahia, a categoria cruzou os braços nas unidades bancárias na base de Feira de Santana (31), Vitória da Conquista (53), Itabuna (31), Ilhéus (26), Jequié (15), Irecê (37), Barreiras (43), Jacobina (28), Camaçari (16) e Juazeiro (23). Já em Sergipe, deixaram de funcionar 97 agências.
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Terceirização opõe patrões e trabalhadores
As discussões na Comissão Geral na Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Lei 4330/2004, da terceirização, correm soltas nesta quarta-feira (18). A CTB e as demais centrais sindicais lutam pelo arquivamento desse projeto porque ele permite às empresas terceirizar inclusive as suas atividades-fim.
Para o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, além do projeto escancarar as possibilidades de terceirização, ele rebaixa os salários e tira muitos benefícios dos trabalhadores. “A principal característica das empresas terceirizadas é pagar aos terceirizados 60% do salário dos outros funcionários e menos benefícios”, garante o dirigente sindical no site da Câmara.
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Sobre a proposta de pacto
Quero expor neste artigo alguns comentários críticos sobre a proposta de pacto político entre capital e trabalho constante do parágrafo 59 das teses da direção nacional para o 13º Congresso do Partido.
Fala-se ali num “pacto entre a produção e o trabalho”, o que me parece abstrato, visto que a produção resulta do trabalho humano. Já dizia Marx que é o trabalhador quem cria ou produz os valores de uso e valores de troca incorporados nas mercadorias. Logo, não faz sentido falar em pacto político entre a produção e o trabalho.
O que se propõe, a bem da verdade, é um pacto entre capital (ou uma facção deste) e trabalho. E isto fica claro quando, no mesmo parágrafo, o pacto é caracterizado como “uma aliança entre o governo, os trabalhadores e os capitalistas do setor produtivo”.
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Líderes da bancada progressista tentam barrar "PL da Terceirização" na Câmara
A articulação pelo arquivamento do Projeto de Lei 4330/2004 cresce dia a dia. As centrais sindicais não medem esforços para barrar o PL do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que escancara a terceirização e precariza o trabalho no país.
Parlamentares do PSB e do PCdoB fecharam posição contrária ao 'PL da Terceirização', somando forças com outras correntes progressistas, que desejam o arquivamento do projeto. “Faremos de tudo para acabar com o PL 4330”, revela o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente da CTB.
Para o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), os dois partidos terem fechado posição nesse caso, tem uma conotação muito forte no Congresso. Confirmando a atuação desses partidos em favor dos interesses classe trabalhadora.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
Trabalhadores temem prejuízos que virão com o PL 4330
Há anos sindicalistas, parlamentares e sociedade têm travado uma árdua batalha contra a aprovação do Projeto de Lei 4330/2004, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB/GO), alvo de inúmeras críticas diante da flexibilização das relações de trabalho e da retirada de direitos dos trabalhadores terceirizados.
E as críticas ao projeto não param por aí. De acordo com os dirigentes, além de precarizar o trabalho, o projeto “é um assalto aos direitos da classe trabalhadora. Assalto ao salário, porque os terceirizados recebem 27% a menos, à saúde, porque oito em cada dez mortes vitimam os terceirizados”, afirma Joílson Cardoso, vice-presidente da CTB ao completar que também é um assalto à estabilidade no emprego, onde gera uma rotatividade infinitamente maior do que entre os trabalhadores permanentes.
Com previsão de voltar ao plenário na Câmara dos Deputados, em Brasília, o projeto arrebenta com os trabalhadores e aprofunda as possibilidades de terceirização da mão de obra afundando com as conquistas da classe trabalhadora.
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Pela manutenção do veto presidencial à extinção da multa do FGTS
Projeto Complementar no 200, de 2012
As Centrais Sindicais abaixo assinadas, reunidas em 11 de setembro, em São Paulo, decidiram manifestar apoio à manutenção do veto presidencial ao Projeto de Lei Complementar no 200, de 2012, que extingue a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores.
Consideramos que os recursos do FGTS vêm cumprindo, além das finalidades específicas de proteção ao trabalhador, a função social e econômica maior de apoiar e financiar políticas públicas fundamentais, como as de habitação e saneamento, além de hoje contribuir com os investimentos em infraestrutura. Os impactos macroeconômicos sobre o emprego, a produção, o crescimento e a distribuição de renda devem ser considerados, em especial no atual contexto em que os empresários e as atividades produtivas já têm sido objeto de amplas políticas de desoneração tributária.
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Greve nacional dos bancários começa nesta quinta
O diretor executivo da CTB, Eduardo Navarro, conta que a proposta levada à mesa de negociação pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), representante dos patrões, que ofereceu 6,1% de reajuste salarial, o que apenas corrige a inflação do período. “Na própria mesa de negociação a proposta dos banqueiros foi descartada e remetida às assembleias de todo o país coma orientação de greve por tempo indeterminado”, anuncia.
Por isso, o Comando Nacional dos Bancários, realizou assembleias nesta quinta-feira (12) por todo o país, que aprovaram a greve por tempo indeterminado para a próxima quinta (19). “Principalmente, porque os lucros dos bancos estão entre os maiores do país e mesmo assim estão entre os que mais demitem trabalhadores”, acentua Navarro.
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Presidentes e corregedores dos TRTs se manifestam contra PL 4330
O Coleprecor, entidade da sociedade civil que reúne os presidentes e corregedores dos 24 TRTs, apoia, na íntegra, documento assinado por 19 dos 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no qual manifestam-se contrários ao Projeto de Lei 4330/2004.
De autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), a proposta legislativa regulamenta, de forma ampla e irrestrita, a terceirização no país e precariza as relações de trabalho.
A exemplo da manifestação dos ministros, os presidentes e corregedores de todos os TRTs aprovaram o envio de ofício ao deputado Décio Lima (PT-SC), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, onde o PL tramita atualmente.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Bancários em greve dia 19
Ontem (12/09) os bancários se reuniram em assembleias nas bases dos sindicatos em todo o Brasil. A pauta de todas as reuniões foi um só: rejeição da contraproposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e aprovação da greve da categoria a partir do dia 19 de setembro (quinta).
A unidade da categoria avançou e o calendário o encaminhamentos foram os mesmos, independente de a qual central sindical o sindicato é filiado. Esse é um ponto importante para fortalecer a luta da categoria no enfrentamento aos banqueiros e ao governo.
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Gestão de pessoas ou do lucro?
Carlos Cordeiro*
Nos últimos anos, o mundo do trabalho vem sofrendo profundas transformações no Brasil. As mudanças tecnológicas, a implantação de novos modelos de produção, os processos de terceirização, quarteirização e "pejotização", a competição desenfreada e a obstinação pelo lucro alteraram conceitos de gestão e causaram fortes impactos na vida dos trabalhadores.
As empresas que antes usavam o termo recursos humanos nas suas relações de trabalho passaram a usar novas denominações, como gestão do capital humano, administração do capital intelectual, área de talentos humanos e diretoria de gente, entre tantos outros. Mas nenhum deles parece que ganhou maior adesão do que gestão de pessoas.
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
O nosso 11 de setembro
Hoje, 11 de setembro, 40 anos atrás, um governo democrático, outro governo democrático, um governo legitimamente eleito e apoiado por seu povo, foi deposto por um golpe.
Qual foi o pecado cometido por esse governo popular? O pecado, segundo as elites nacionais e estrangeiras, foi defender o socialismo, defender a democracia, a participação do povo nas decisões e na condução do Estado, o pecado foi utilizar as riquezas naturais em benefício do povo, foi favorecer quem vive de seu próprio trabalho.
Allende: Quarenta anos depois
José Luís Fiori*
“Aprendam a lição... (porque) muito mais cedo do que tarde,
se abrirão novamente as grandes alamedas
por onde passará o homem livre,
para construir uma sociedade melhor..
Tenho a certeza que meu sacrifício não será em vão.”
Salvador Allende, presidente do Chile
às 9h30 de 11 de setembro de 1973.
O golpe militar, a morte de Salvador Allende e o fim do governo da Unidade Popular, na manhã nublada, fria e melancólica de Santiago do Chile, daquele 11 de setembro de 1973, foi um momento trágico da história política da esquerda latino-americana, e foi também um momento de mudança irreversível do pensamento crítico e progressista do continente.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O desafio de vencer o pragmatismo
Daniel Sebastiani*
Este artigo somente se justifica na medida em que a atual linha política tática e estratégica do PCdoB é considerada válida e acertada, caso contrário, a contestação à mesma deveria, necessariamente, preceder a preocupação aqui exposta.
É um dado histórico incontornável: não há uma experiência histórica de Partido Comunista, que tenha crescido eleitoralmente no mundo capitalista, e não tenha caminhado rumo à social democracia reformista.
No início do século 20, os partidos marxistas, particularmente o alemão, que cresceram nas eleições, evoluíram para uma postura reformista, o que vai obrigar os marxistas a criar os partidos comunistas e a 3° Internacional.
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Fomos doutrinados para sermos cães de guarda da injustiça social
Leonardo Sakamoto*
Convivo diariamente com comentários preconceituosos, bizarros, acéfalos, medíocres, medonhos, machistas, xenófobos, racistas, inacreditavelmente postados para todo mundo ver. Não tenho coragem de fazer cocô de porta aberta, mas parece que muita gente tem. E depois compartilha a foto. E se dá like.
“Ah, mas e a liberdade de expressão?”. Ah, vai passear! A orientação para bloqueio de comentários neste blog é defenestrar os que forem ofensivos a alguém e incidirem em algum crime de ódio. Fora isso, o blog é bastante tolerante. Isso não significa, porém, que faça cara de paisagem diante de besteiras.
De todas as idiotices, uma das que me deixam possesso é o pensamento raso “se me estrepei a vida inteira, todo mundo tem que se estrepar também”. Ela representa o melhor da filosofia “Para o Buraco, eu não Vou Sozinho”, muito conhecida desde que o primeiro hominídeo andou de pé, mas que vem se aprofundando em sociedade individualistas.
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
O ciclo do lulismo esgotou, é preciso reformas estruturais
Em pouco mais de quinze minutos de exposição ontem (05/09) no Palácio Piratini em Porto Alegre/RS, o jornalista Altamiro Borges (Miro), articulador do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, falou sobre a crise de representatividade na política e a questão da mídia.
"Ou fazemos grandes reformas estruturais, ou teremos riscos sérios de regressão, de retrocesso", afirma Altamiro Borges. |
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Comissão da Verdade comprova atuação da repressão em sindicatos
Foram localizados documentos que comprovam que o Serviço Nacional de Informação (SNI) também atuou junto ao Ministério do Trabalho (MTE) na repressão à trabalhadores durante o regime militar. Também foi comprovada a relação entre empresas e órgãos repressores. A informação foi dada nesta terça-feira (3), pelo Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical” da Comissão Nacional da Verdade (CNV).
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Banqueiros presos já estão soltos
Quando figurões são presos, mesmo por crimes graves, incrivelmente, o judiciário sempre solta, rapidinho. Esse judiciário é mesmo eficiente!
Na manhã de ontem (03/09), 4 dirigentes do finado Banco Nacional foram presos, condenados por crimes contra o sistema financeiro (não, não é crime contra o banco, é contra a economia do país). No mesmo dia, o Tribunal Regional Federal (TRF-2) concedeu habeas corpus aos quatro condenados que puderam, mais uma vez, ver o sol nascer redondo.
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Deputados do PCdoB apoiam manifestação contra terceirização
Os deputados do PCdoB apoiaram a manifestação que as centrais sindicais realizaram, nesta terça-feira (3), na Câmara contra o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado. E criticaram a ação policial que impediu a entrada dos manifestantes no prédio da Câmara para acompanhar a reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que foi cancelada para evitar tumulto.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que representa a classe trabalhadora, declarou apoio ao pleito. “Faremos o possível para arquivar a matéria. O conteúdo do PL é um retrocesso para as conquistas dos trabalhadores e tem como pano de fundo a precarização do emprego”, afirmou Daniel.
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Terceirização: Pressão suspende sessão na Câmara
Muita repressão. Assim foi marcado o dia no Congresso Nacional, em Brasília. Trabalhadores de todo o Brasil lotaram o plenário da Câmara dos Deputados para impedir que o projeto de lei 4330, que regulamenta a terceirização fosse votado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Mas, mesmo com protesto pacífico, houve muita confusão.
A Polícia Federal tentou reprimir o movimento de todas as formas, inclusive com gás de pimenta. Houve empurra-empurra, prisão, mas nada impediu que os trabalhadores manifestassem repúdio ao projeto que precariza a mão de obra e ameaça os direitos conquistados com muita luta.
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terça-feira, 3 de setembro de 2013
Manifesto de repúdio ao PL 4330 (da terceirização)
O Grupo de Pesquisa Trabalho, Constituição e Cidadania, vem, por meio deste, manifestar seu repúdio ao Projeto de Lei nº 4330/2004, de autoria do Deputado Sandro Mabel, que se encontra incluído em pauta de votação no Congresso Nacional para o dia 3/9/2013.
Nós, pesquisadores do mundo do trabalho, defendemos a REJEIÇÃO INTEGRAL do referido projeto de lei, pelos motivos que passamos a expor:
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A atual tática:O dilema da estratégia do PCdoB
Daniel Sebastiani*
O PCdoB tem trabalhado na perspectiva de um longo processo de transição do capitalismo para o socialismo no Brasil, que passa pelo aprofundamento das mudanças desenvolvidas, no atual quadro, pelos governos progressistas de Lula e Dilma, oriundos das urnas, na perspectiva de implementar um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento no rumo do Socialismo.
O nó górdio desta política está no fato de que a possibilidade concreta deste avanço, (que procura aprofundar e radicalizar, mantendo a máxima amplitude política possível em cada cenário), depende do crescimento da força política revolucionária mais consequente: o Partido Comunista.
Para que isto seja viável, além das medidas políticas e organizativas que permitam crescer na institucionalidade, no movimento de massas e na luta de ideias, é necessário ocupar o espaço político singular que cabe ao PCdoB.
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Com o apoio do governo, Câmara deve votar projeto que diminui proteção ao trabalhador
Leonardo Sakamoto*
O projeto de lei que legaliza a contratação de prestadoras de serviços para executarem atividades-fim em uma empresa entre outros temas, está para ser votado, nesta semana, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. De uma hora para outra, a empresa em que você trabalha pode pedir para você abrir uma empresa individual e começar a dar nota fiscal mensalmente para que ela fuja de impostos e tributos.
O texto é um substitutivo de Arthur Maia (PMDB-BA) sobre o projeto 4330/2004 do empresário Sandro Mabel (PMDB-GO). A votação vai ocorrer em caráter terminativo na CCJC, ou seja, aprovado, deve seguir para o Senado. Há deputados federais, associações de classe e sindicatos que estão se organizando para fazer com que o assunto vá sim a votação em plenário.
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Como interpretar a confissão da Globo?
Paulo Nogueira*
Admitir que foi errado apoiar o golpe foi provavelmente uma ação de marketing — destinada ao fracasso.
Se a Globo confessar todos os pecados, o confessionário ficará ocupado por muitos anos.
Mas é de uma confissão específica que vamos tratar: o apoio ao golpe de 1964. A confissão, expressa numa nota publicada ontem, teve ampla repercussão, como era de esperar.
A questão mais intrigante, para mim, é: o que a Globo pretendeu com isso? A única hipótese lógica que encontro é que ela quis fazer uma ação de marketing que limpe uma marca – ela própria – que, como os protestos de agora mais uma vez mostraram, sofre uma colossal rejeição dos brasileiros.
São remotas, remotíssimas na verdade, as chances de que isso melhore o drama da má reputação da Globo.
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