MARTÍRIO?
Não pretendia tocar no assunto da transposição do rio São Francisco, inclusive por não possuir muito conhecimanto sobre o assunto e o projeto.
Mas um fato me chamou a atenção, o início e o fim das duas greves de fome promovidas por d. Luiz Flávio Cappio, bispo de Barra (BA).
Na primeira, após alguns dias, o governo prometeu maior debate sobre as obras e o bispo voltou a se alimentar normalmente.
Nessa segunda edição, após 24 dias e com a negativa do governo em ceder, o bispo acabou com a greve de fome. Me parece que o sacerdote não estava de fato disposto a ir às últimas consequencias em sua luta, o que o tira da condição de candidato a mártir como alguns queriam tratá-lo, inclusive na esquerda.
Tomara que essa idéia não vire moda. Correta ou não a transposição, a luta deve ser desenvolvida com o povo e não em uma atitude indidualizada. Uma greve de fome como essa, ao contrário de ajudar na organização do povo, não passa de chantagem.
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