quarta-feira, 30 de julho de 2008

NOVO PCS DA CAIXA: COMISSÃO DAS PROMOÇÕES É INSTALADA

O novo Plano de Cargos e Salários (PCS) da Caixa começou a ser implantado no dia 1º de julho.

Apesar dos pesares, o novo PCS coloca praticamente todos os empregados em uma mesma tabela salarial, o que representa um passo na conquista plena da isonomia entre pré e pós-98.

Outro importante elemento do novo PCS é a criação de uma Comissão Paritária entre empregados e Caixa para construir os critérios e procedimentos para as promoções por merecimento. Esta comissão, e o resultado dela, é o ponto central do novo plano, já que apenas pelas promoções por antiguidade, os empregados da Caixa não chegarão nem mesmo a metade da nova tabela salarial de 48 níveis.

A Comissão Paritária foi instalada no dia 15 de julho, em Brasília e já possui um calendário de reuniões semanais para tratar do tema. O prazo dos trabalhos é 31 de agosto e as promoções por merecimento devem ser iniciadas em 1º de janeiro de 2009.

Os componentes da Comissão Paritária são:

- pela Caixa, Alba Neide Alves (Sugat/Genat), Sebastião Marins Andrade (Surse/Genep), Frederico Gazolla Rodrigues Renno (Djur/Geten), Auricélia Karan Maia (Sudhu/Gedes), Tarcisio Luiz Dalvi (Sumre/Gecob) e Jucemar José Imperatori (Suape)

- pelos empregados, Raimundo Félix (Brasília-DF), Antônio Luiz Fermino (Curitiba-PR), Jefferson Tramontini (Curitiba-PR), Marcello Huser Carrion (Santa Maria-RS) e Gabriel Musso de Almeida (Campinas-SP). Ainda resta uma vaga a ser preenchida por indicação da Contec.

A lógica de amplitude sinalizada pela corrente majoritária da Contraf/CUT na composição da Comissão Paritária, com a indicação de 2 membros pela Articulação Sindical/CUT, 1 pela CSD/CUT, 1 pela FEEB/SP-MS, 1 pela CTB e reservar uma vaga para a Contec, infelizmente ainda tem dificuldades de ser implantada na prática. O problema encontra-se na visão estreita da Articulação Sindical em Curitiba, de onde foram indicados 2 membros da Comissão, Antonio Fermino pela Articulação e Jefferson Tramontini pela CTB, ambos dirigentes do Sindicato local. Como a Caixa, erroneamente não paga as despesas da Comissão, o Sindicato dos Bancários de Curitiba alega que os custos de manutenção de 2 membros é muito elevado e, por isso, paga apenas 1, obviamente o militante da Aticulação Sindical/CUT, deixando assim a Comissão capenga.

Esse é um problema de concepção política, uma visão estreita, uma vez que, segundo as últimas prestações de contas, o Sindicato dos Bancários de Curitiba não possui problemas de caixa. Infelizmente, uma visão burocrática têm atrapalhado o andamento de algo que é fundamental para o conjunto dos empregados da Caixa Econômica Federal.

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