Expresso: Ferroviários param trens em São Paulo
Esta semana, em São Paulo, vimos greves em categorias ligadas ao transporte coletivo. Rodoviários do ABC paulista cruzaram os braços, metroviários indicaram paralização e os ferroviários pararam totalmente os trens da CPTM. A greve dos ferroviários foi a mais comentada, os trabalhadores reivindicavam 5% de reajuste, enquanto a empresa do governo tucano oferecia míseros 3%. O TRT-SP chegou a tentar obrigar os ferroviários a manter 90% dos trens circulando nos horários de pico e 70% nos demais horários. Tanto o juiz, quanto o governo de São Paulo, assim como os trabalhadores sabem que com essa medida, não existe greve. Os trabalhadores mantiveram o movimento até a audiência de conciliação, onde não se chegou a um acordo, nova audiência foi marcada e os ferroviários se mantém em alerta, podendo retomar as paralizações.
A alegação dos "serviços essenciais", elencados na Lei 7783/1989 (Lei de Greve), tem servido para que governos, empresários e o judiciário se esforcem para impedir o exercício do direito constitucional de greve dos trabalhadores, deixando-os à míngua.
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