Sindicato APEOC repudia violência contra professores
A direção do Sindicato APEOC repudia violência, agressões físicas e prisões de professores da rede estadual de ensino, ocorridas na manhã de hoje, 29/09, na área de acesso às dependências da Assembleia Legislativa do Ceará (Casa do Povo), onde trabalhadores em Educação protestavam contra a aprovação, em Regime de Urgência, do Projeto de Lei do Governo do Estado, que trata, exclusivamente, da implantação do piso nacional de salário para os professores de nível médio – Grupo Ocupacional do Magistério da Educação.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar avançou e usou dos seus meios de armamento contra os manifestantes e com selvagem poder de violência feriu e prendeu professores. As grotescas cenas fizeram retroceder imagens de um passado obscuro do regime de exceção (1964/1985), que se imaginava esquecido. Este retrocesso quebrou a esperança de uma estabilidade democrática que se pensava estar consolidada em nosso País.
A luta dos professores, em greve há quase dois meses, é mais do que justa, tendo em vista que reivindica apenas o cumprimento de uma Lei Federal que instituiu o piso nacional do Magistério da Educação Básica e até hoje não cumprida pelo governo do Ceará.
A imediata intervenção da Assessoria Jurídica do Sindicato APEOC junto a delegacia do IV distrito policial onde estavam preso quatro professores, apos comprovada a ilegalidade das prisões conseguiu liberação. Representante do Sindicato APEOC ainda prestaram assistência aos feridos no Instituto José Frota.
Em defesa de um Estado de Direito e Democrático, o Sindicato APEOC apela aos dirigentes do Poderes Constituídos o uso de bom senso e de sensibilidade para a implantação do Piso Nacional de salário dos professores com repercussão na carreira funcional, dos professores de nível médio a especialista, e, sem que seja necessário ferir direitos individuais, coletivos, e, especialmente a Democracia.
Sindicato APEOC
Fonte: Sindicato APEOC
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