Centrais farão novas manifestações em 6 de agosto
Representantes das centrais sindicais se reuniram nesta sexta-feira (12), em São Paulo, para fazer um balanço do Dia Nacional de Lutas e avaliar a possibilidade de realizar novos atos em um curto prazo. Segundo os dirigentes, o movimento sindical irá às ruas novamente no dia 6 de agosto para pressionar os empresários pela extinção do PL 4330, que versa a respeito da terceirização.
Para os dirigentes sindicais, o balanço sobre o Dia Nacional de Lutas foi extremamente positivo. Eduardo Navarro, secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, destacou a unidade demonstrada pelo movimento em todo o país e o caráter pacífico dos atos. “Além disso, é importantes destacar também que a classe trabalhadora compreendeu nossas bandeiras e nos apoiou”, afirmou.
Ainda de acordo com o dirigente cetebista, as manifestações de 6 de agosto estão
vinculadas às datas já acertadas para quatro reuniões entre governo, empresários, parlamentares e trabalhadores para discutir o PL 4330, sendo que a última delas será realizada no dia 5 de agosto. “Veremos como as discussões caminham até o começo de agosto, mas até lá iremos aumentar nossa mobilização, pois no dia 6 concentraremos nossas forças diante das federações patronais pelo Brasil afora”, explicou Navarro.
Eduardo Navarro, da executiva nacional da CTB
e coordenador do ramo financeiro da central
(Bancários Classistas) |
Indicativo de greve geral
Os dirigentes das centrais também destacaram que nesse ínterim o governo federal precisa dar um sinal claro de que atenderá a pauta da classe trabalhadora.
Navarro afirmou que as próximas semanas serão cruciais para definir os passos seguintes das mobilizações, mas já se debateu na reunião desta sexta-feira a realização de um novo Dia Nacional de Paralisações em 30 de agosto. “Iremos continuar atentos e prontos para ir às ruas novamente. Inicialmente sinalizamos apenas a realização de paralisações por todos o Brasil, mas talvez possamos de fato caminhar para uma greve geral no final de agosto”, afirmou o dirigente da CTB.
Fonte: CTB
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