Constituinte, com plebiscito, é legítima
Depois
de terem explorado o que seria uma rejeição de Luiz Roberto
Barroso, o novo ministro do Supremo, a ideia de uma constituinte
exclusiva para fazer a reforma política, ele próprio, hoje,
esclareceu: é legítimo, desde que o Congresso decida fazê-lo e
convoque um plebiscito para chancelar a decisão:
“Nunca
pode ser uma Constituinte originária, mas reformadora. Não é
possível abolir a federação, a separação dos Poderes ou
cláusulas pétreas. Se o Congresso achar que deve delegar [a reforma
política] a um órgão externo, e a população chancelar, essa é
uma via legítima”, afirmou Barroso, segundo a Folha.
Ora,
como ninguém sugeriu que fosse diferente, a ideia é legítima e vem
ao encontro da soberania popular.
Menos
um Ministro na conta do golpismo, que espera derrubar plebiscito e
constituinte no Supremo.
Isso
se o Zé Eduardo Cardoso e a Secom não derrubarem primeiro.
Por
Fernando Brito
Fonte:
Tijolaço
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