quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Salário mínimo: o outro lado da moeda

Wagner Gomes*   

O governo da presidente Dilma Rousseff convive em seus primeiros dias com duas “verdades” que soam como absolutas, embora uma delas esteja muito distante dessa definição. A primeira mostra que é preciso cortar os gastos públicos, como forma de se conter a inflação e colocar as contas do governo federal nos eixos; a outra evoca o fato de que a política de valorização do salário mínimo foi uma das responsáveis pelo bom momento econômico vivido pelo Brasil, a despeito da crise internacional que ainda assombra diversos países.

Diante de tais “dogmas”, como deveria agir o governo recém-instalado no Palácio do Planalto para definir o valor do salário mínimo para 2011? Por que interromper a política iniciada durante o governo Lula? Por que a falta de diálogo com a classe trabalhadora em torno dessa questão?

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Desemprego em 2010 é o menor em oito anos, aponta IBGE

O desemprego no Brasil, considerando a média entre os 12 meses do ano, ficou em 6,7% em 2010, o que representa o menor índice da série histórica iniciada em 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número ficou 1,4 ponto percentual abaixo da média de 2009, que foi de 8,1%.

Já em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 5,3%, o nível mais baixo da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE desde março de 2002.

O índice é 0,4 ponto percentual menor do que a taxa de novembro, que foi de 5,7%, e 1,5 ponto percentual menor do que o registrado em dezembro de 2009, de 6,8%.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dilma e a política suicida do câmbio

Altamiro Borges*

Mesmo economistas ortodoxos têm alertado o governo recém-empossado de Dilma Rousseff para os enormes perigos da atual política cambial. A valorização artificial do real, decorrente da guerra cambial deflagrada pelos EUA, já dá sinais evidentes de que reduz o ímpeto das exportações e eleva as importações, afetando a balança comercial e causando transtornos para a indústria nacional. Em vários setores da economia, esta política suicida já começa a causar efeitos negativos na geração de empregos.

Efeitos maléficos nos produtos manufaturados

A indústria de calçados é uma das que mais sente o impacto do conservadorismo na área cambial. Mesmo tendo exportado 129,5 milhões de pares de sapatos até novembro passado, a tendência é de retração. Segundo Heitor Klein, presidente da Abicalçados, a exportação reflui e o mercado interno sofre maior concorrência, principalmente dos produtos chineses. “Em 2010, exportamos US$ 1,4 bilhão; em 2008, US$ 1,8 bilhão. Perdemos, em dois anos, US$ 900 milhões”, explica Klein.

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

FSM expressa solidariedade ao Brasil por mortos em tragédias

A Federação Sindical Mundial (FSM), entidade à qual a CTB é filiada, enviou nesta quinta-feira (13) uma nota de solidariedade ao povo brasileiro, em virtude das tragédias ocorridas em diferentes estados do país, por conta das fortes chuvas deste verão.

Até o momento, somente no Rio de Janeiro chega a 380 o número de mortos por deslizamentos e soterramentos. Em São Paulo, cidades como Franco da Rocha também passam por um momento delicado.

Leia abaixo a nota da FSM:

Mensagem de solidariedade com o povo do Brasil

A Federação Sindical Mundial expressa sua solidariedade com o povo do Brasil pela catástrofe causada pelas devastadoras inundações que vêm ocorrendo em algumas regiões do país, como conseqüência das recentes chuvas torrenciais. São centenas de mortos e de desaparecidos.

Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas e o apoio moral a todos os sindicatos e trabalhadores que vão reconstruir as zonas afetadas de seu país e as condições de vida de muitos trabalhadores.

Uma vez mais expressamos nosso pleno apoio e solidariedade com a classe trabalhadora do Brasil, e esperamos que encontrem a 
força necessária para superar essa catástrofe.

Atenas, 13 de janeiro de 2011.

O Secretariado da FSM

Fonte: CTB

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Salário mínimo: a queda de braço entre governos e centrais

As seis maiores centrais sindicais do país (CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CGTB) estão mobilizando suas bases em São Paulo para uma manifestação unificada na Avenida Paulista dia 18, terça-feira, em prol de um salário mínimo de 580 reais. Os sindicalistas pretendem promover manifestações em diferentes capitais do país, ingressando inclusive com recursos na Justiça contra o valor proposto pelo governo ao Congresso Nacional, de 540 reais. 

A batalha em torno do valor do mínimo será o primeiro teste nas relações entre governo e movimento sindical. De acordo com o Dieese, o reajuste sugerido pela equipe econômica não é suficiente para zerar as perdas da inflação e impõe uma redução do valor real do salário mínimo. Isto, de acordo com advogados ligados às centrais, contraria a Constituição, que prevê a irredutibilidade dos salários. Daí o recurso à Justiça.

Iniciar o primeiro ano de mandato reduzindo o valor real do mínimo não seria um bom começo para o governo de Dilma Rousseff, segundo as lideranças sindicais, que em geral apoiaram a candidatura e participaram ativamente da campanha da atual presidente.

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Os adoradores do mercado e os mortos do RJ

Altamiro Borges*

As cenas na televisão são chocantes, entristecedoras, revoltantes. Corpos sendo carregados em cobertores, em pedaços de pau. Pessoas chorando os seus familiares mortos. Casas destruídas, ruas tomadas pelas águas barrentas, alojamentos precários lotados por famílias de desabrigados. A população do Rio de Janeiro, em especial da sua região serrana, está em luto.

Menos de um ano após a tragédia que matou mais de 160 pessoas em Niterói e outras 250 no Estado, em abril passado, e um ano depois das mais de 50 mortes em Angra dos Reis, o estado é novamente vítima do descaso das autoridades. Até o final desta noite (12), Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis e outros municípios da região serrana já contabilizavam 257 mortos.

As vítimas do capitalismo

Nas entrevistas para as emissoras de televisão, somente pessoas simples, trabalhadoras, relatam suas perdas. Os moradores das áreas carentes, como do bairro do Caleme, em Teresópolis, perderam tudo. Onde existiam casas, construídas com muito esforço, agora só há barro e escombros. Alguns ainda resistem em deixar suas casas nas áreas de risco, temendo perder seus poucos bens. 

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

CTB conclama o Congresso Nacional a rever o valor do salário mínimo

A CTB divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (5), na qual conclama o Congresso Nacional a rever a Medida Provisória nº 516/10, que fixa o novo valor do salário mínimo para 2011 em R$ 540,00. De acordo com seu presidente, Wagner Gomes, o reajuste estabelecido de 5,88% está na contramão da política de valorização do SM acordada com as centrais sindicais.

"A CTB lutará, em unidade com as outras centrais sindicais, para que o Congresso Nacional, depois do recesso, altere para R$ 580,00 o novo salário mínimo", diz a nota oficial, assinada por Wagner Gomes. Leia abaixo sua íntegra.

A CTB e o novo salário mínimo

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