quinta-feira, 31 de outubro de 2013

28 anos da primeira greve nacional na Caixa, pela jornada de 6h

Primeira greve nacional dos empregados da Caixa
conquistou a jornada de trabalho de 6h (Arquivo Fenae)

Em 30 de outubro de 1985, os empregados da Caixa Econômica Federal deflagraram greve nacional pela efetivação da jornada de seis horas e pelo direito à sindicalização. Naquela ocasião, os braços foram cruzados para que os trabalhadores do banco fossem reconhecidos, de fato e de direito, como integrantes da categoria bancária.

A paralisação durou 24 horas e atingiu agências e unidades da Caixa de todo o país, com adesões de praticamente 100% dos trabalhadores. Foi o primeiro movimento grevista de alcance nacional na história da empresa, com participação decisiva da Fenae. Foi um marco ao inaugurar, em termos definitivos, o movimento organizado dos empregados.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

13º Congresso: A vitória da inteligência coletiva


José Reinaldo Carvalho*

Ao participar pela última vez nesta Tribuna de Debates, beneficiamo-nos do maior patrimônio subjetivo do Partido Comunista do Brasil - a inteligência coletiva, que se manifestou por meio de dezenas de artigos publicados, os debates das conferências municipais e estaduais e as emendas aos textos apresentados há três meses pelo Comitê Central. 

Sendo o ato mais elevado da vida orgânica, máxima expressão do centralismo democrático, cenário do exercício da unidade política, ideológica e de ação, o Congresso é o coroamento de um encontro e uma síntese de ideias. Recolhendo o acervo de propostas emanadas da iniciativa de militantes e dirigentes, bem assim das decisões das conferências, o documento que irá à plenária final será um marco no processo de elaboração e decisório do Partido.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pensar o futuro


Rita Coitinho*

"Não se pode afirmar fatos e ideias novas se não se rompe definitivamente com fatos e ideias velhas" (J.C. Mariátegui)

O Partido Comunista não é igual aos demais. E por que é diferente? Porque se propõe a edificar o novo. Nossa doutrina orientadora, o marxismo-leninismo, soube diferenciar-se das filosofias idealistas e dos socialistas utópicos ao procurar na sociedade existente os elementos da transição para outra forma social, em novas bases. O socialismo brota, potencialmente, das próprias entranhas da sociedade capitalista. E por que “potencialmente” e não “certamente”? Porque depende da ação política das classes em luta. 

Nas teses para o 13º Congresso o PCdoB procura fazer um balanço do ciclo que se abriu com os governos de Lula e Dilma, ao mesmo tempo em que projeta uma caminhada rumo ao socialismo com base nas lutas por reformas estruturantes. Falta às teses, porém, o sentido estratégico, na medida em que não se esclarece de que maneira o partido espera dar o salto qualitativo. Da forma como se apresenta, o texto é evolucionista: as reformas estruturais seguirão em marcha segura até o socialismo, desde que tenhamos boa bancada no congresso e que se garantam as sucessões presidenciais no campo democrático-popular. 

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sobre a centralidade da ação



J. Tramontini*

As teses ao 13º Congresso do PCdoB debruçam-se sobre a avaliação dos dez anos de governos democrático-populares no Brasil, inaugurados com a eleição de Lula, seguidos de sua reeleição e da eleição de Dilma. É correto fazer essa análise, uma vez que, desde então, se abriu um novo ciclo político no país, mas este não pode ser o principal objetivo do Congresso.

Como fórum maior dos comunistas brasileiros, o congresso, na atual quadra histórica, tem o dever de preparar o Partido para as lutas do próximo período. Os novos governos abriram novas possibilidades, novas necessidades, até então reprimidas pelas difíceis condições de vida da classe dos trabalhadores, do proletariado. Com as melhorias, ainda que insuficientes, nessas condições, os trabalhadores passaram a possuir novos objetivos. O que antes se restringia a mera busca da sobrevivência, de um emprego, hoje alcança novos horizontes. As classes dominantes brasileiras, sempre subalternas ao grande capital internacional, também enxergam essa mudança e usam de todos os meios, abertos ou clandestinos, para retornar o Brasil, e todo o continente, à condição anterior.

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O suposto e o pretenso


J. Tramontini*

O partido de novo tipo, ou partido leninista, foi desenvolvido e sistematizado por Lênin a partir de intensos debates com grandes quadros marxistas e da própria experiência histórica do movimento comunista internacional. 

A organização leninista é a construção do instrumento capaz de conduzir o proletariado à tomada do poder, ao socialismo. É, ao mesmo tempo, a superação dos “gelatinosos” partidos da II Internacional, dos quais é herdeira a social-democracia; e o desenvolvimento do marxismo à época do imperialismo. Por isso convencionou-se chama-lo de partido marxista-leninista.

A história mostrou a necessidade de uma organização sólida, determinada, com objetivos definidos, mas também flexível capaz de adequar-se a necessidades conjunturais sem perder seu caráter. Os bolcheviques, antes e depois da revolução de 1917, demonstraram, na prática, essas características. Ora se fechavam para sobreviver a violentas repressões; ora se abriam à massa de proletários e camponeses, convocando-os a integrar o Partido. Ora boicotavam as eleições; ora se jogavam nessas disputas. Para manter seu caráter e seu objetivo, o partido organiza-se pelo centralismo-democrático, é dirigido por um único centro e mantém-se como elemento indissociável da classe da qual pretende ser vanguarda, o proletariado.

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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Por propostas decentes, greve dos bancários continua

Após mais de um mês, sendo 20 dias de greve dos bancários, a Fenaban rompeu o silêncio e se reuniu com o Comando Nacional da categoria. No entanto, em vez de oferecer uma proposta que atendesse às justas reivindicações dos trabalhadores , os banqueiros frustraram mais uma vez as expectativas. Da mesma forma, nos bancos públicos, o governo ainda opta por ignorar os interesses dos bancários.

É nítido que os bancos podem, e devem, atender aos bancários. Oferecer uma proposta aceitável, especialmente com uma das maiores greves dos últimos anos, é o mínimo esperado.

A pressão da greve precisa fazer com que a Fenaban apresente uma proposta global, contemplando itens econômicos e sociais como o piso salarial com referência no Dieese (R$2.860); fim das demissões e do assédio moral; reajuste de 11,93%; o vale-cultura; a PLR justa; entre outros, além de mudanças na cláusula de compensação dos dias parados, apontando para seu abono integral.

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Eu digo não à terceirização, e você?


Todos contra a terceirização. Diga não ao PL 4330

Fonte: Anamatra

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

16 dias de greve: banqueiros e governo ofendem bancários com 7,1%



Após 16 dias de greve dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) resolveu acabar com o silêncio e agendar uma negociação para a tarde desta sexta (04/10).

Apesar dos lucros que não param de aumentar, os banqueiros e o governo federal decidiram zombar da categoria mais uma vez e oferecer a seguinte proposta:

Reajuste de 7,1% nos salários.

Reajuste de 7,1% nos benefícios.

Reajuste de 7,5% no piso salarial da categoria.

Reajuste de 10% na parcela fixa e no teto da PLR.

A mais essa proposta ridícula só existe uma resposta: Mais greve!

Fonte: Bancários Classistas

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