sábado, 20 de novembro de 2010

20/11 - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O Dia da Consciência Negra é uma data para a reflexão de todos nós brasileiros. Durante o período da escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças. E ás custas do seu sofrimento nas senzalas, nos campos e nas cidades, foi erguido tudo o que havia no Brasil daquela época. Os negros resistiram de diversas formas, nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.

Veio a Abolição em 1888, o Brasil mudou e hoje é uma das maiores economias do mundo. No entanto, os negros continuaram em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias das grandes cidades. Sua luta, inspirada em Zumbi e em outros heróis negros que tombaram ao longo do caminho, precisava continuar.

Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo foi exibido em praça pública para semear o medo entre os escravos e impedir novas revoltas e fugas. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão e as desigualdades, como Zumbi ousou fazer. A memória deste herói nacional, no Dia da Consciência Negra, nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.

Fonte: www.diadaconsciencianegra.com.br

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CAMARADA ESPEDITO, PRESENTE!


Este blog presta hoje homenagem a um dos mais importantes quadros políticos do Paraná. 

Militante comunista, dirigente sindical e partidário, artista, sempre um lutador.

Um exemplo, com quem tive a oportunidade e honra de conviver e aprender. 

O camarada Espedito Rocha descansa das duras batalhas, mas continuará entre nós, nos inspirando para as lutas vindouras, sempre.



CAMARADA ESPEDITO,

PRESENTE!


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CENTRAIS SINDICAIS TERÃO ESPAÇO NO RÁDIO E TV

As centrais sindicais vão ter horário gratuito na emissoras de rádio e TV para discutir matérias de interesse de seus representados; transmitir mensagens sobre a atuação da associação sindical e divulgar a posição da associação em relação a temas político-comunitários.

A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou nesta quarta-feira (17) proposta que assegura às centrais sindicais 10 minutos semanais de transmissão gratuita em emissoras rádio e televisão.

A proposta original, de autoria da deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), previa 10 minutos diários de programação sindical em rádio e TV, sete vezes mais que o texto aprovado. O texto aprovado é um substitutivo do deputado Roberto Santiago (PV-SP).

Para a deputada Manuela, o projeto, apresentado por ela a pedido da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), “dialoga com todos os segmentos para construir uma proposta ampla e democrática que possibilite aos trabalhadores terem voz nas rádios e emissoras de TV".

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

SINDICALISMO, É HORA DE MAIOR OUSADIA

Série de 3 artigos de Altamiro Borges (Miro) sobre o sindicalismo, sua realidades, necessidades e perspectivas durante o novo governo Dilma.


O SINDICALISMO NO GOVERNO DILMA (1)

Altamiro Borges

A vitória de Dilma Rousseff nas eleições de 2010 dá continuidade ao ciclo político aberto com a histórica eleição de Lula, em 2002. Naquela ocasião, a chegada à presidência da República do carismático líder operário se deu num cenário bem mais difícil. A economia brasileira estava em frangalhos e quase foi à falência, curvando-se três vezes diante dos algozes do Fundo Monetário Internacional (FMI). A destruição foi obra da política neoliberal de FHC, que entregou boa parte do patrimônio público nos leilões da privataria, bateu recordes de desemprego, retirou os direitos trabalhistas e reduziu o papel do estado como indutor do desenvolvimento da economia nacional. 

Diante desta herança maldita, o presidente Lula cedeu às pressões das elites e preservou o tripé neoliberal de juros altos, superávit primário e libertinagem financeira, o que manteve os índices de baixo crescimento econômico e alto desemprego. Mais ainda: Lula enviou ao parlamento uma proposta regressiva de contra-reforma da Previdência Social. Estas e outras medidas impopulares causaram uma justa frustração dos trabalhadores diante do novo governo, oriundo das suas lutas. O sindicalismo ficou atordoado, na defensiva, e presenciou a divisão de suas organizações. 

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sábado, 13 de novembro de 2010

REACENDEM OS VELHOS PRECONCEITOS

J. Tramontini*

A terceira vitória popular consecutiva, ocorrida na eleição presidencial, se deu ainda com mais força que nas duas anteriores. Refletiu-se na eleição de governadores, bancadas estaduais, na câmara e no senado, com vitórias, muitas expressivas, de candidatos vinculados ao campo progressista e de esquerda.

Foram muitos os paradigmas quebrados, dentre os quais o mais visível foi a eleição da primeira mulher à presidência da república. Também muitos foram os defuntos desenterrados no espectro político brasileiro. Conservadores e reacionários de todos os matizes ressurgiram com a campanha virulenta empreendida pela candidatura das elites. A odiosa campanha eleitoral demotucana despertou segmentos, absolutamente minoritários, porém barulhentos, que todos pensávamos jamais voltariam a aparecer.

O acirramento da luta política, tanto no meio institucional, quanto no meio do povo, é também fruto do novo período histórico que está se abrindo aos brasileiros.

Um aspecto dessa batalha se dá agora em discussões e manifestações, especialmente via internet, mas não só, de todo tipo de preconceito e ódio. A face que mais tem aparecido trata do “racismo” empreendido por alguns segmentos da elite e das camadas médias da sociedade, especialmente de São Paulo, contra o restante do Brasil, destacadamente contra os brasileiros da região Nordeste.

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

10 ANOS APÓS A PRIVATIZAÇÃO DO BANESTADO

Marisa Stedile*

Ninguém sabe exatamente quando foi que Jaime Lerner decidiu se desfazer do Banestado. O que sabemos é que em 19 de dezembro de 1997 a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o Projeto de Lei do governo estadual prevendo o saneamento do banco. No final de março de 1998, encerrou-se o prazo para que os estados optassem pelo saneamento. Neste período, o governo não se pronunciou uma única vez, nem para a imprensa nem para a Assembleia Legislativa.

Mas a sangria do banco já estava em curso. Segundo o então secretário da Fazenda, Giovani Gionédis, em longa entrevista ao jornal Gazeta Mercantil, do dia 09 de março de 1998, os paranaenses souberam que o banco não tinha liquidez, tinha problemas financeiros. Na mesma reportagem ele afirmou que o banco não seria privatizado, afirmação essa que Lerner também havia feito aos funcionários. No dia 31 de março daquele ano, no entanto, o governador assinou, em Brasília, o acordo de saneamento e privatização.

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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ISONOMIA: PL TEM PARECER FAVORÁVEL MAIS UMA VEZ

Dep. Osmar Junior (PCdoB/PI)

Mais um passo foi dado hoje em direção à isonomia entre os bancários pré e pós-1998 dos bancos públicos.

O Projeto de Lei 6259/2005, de autoria dos deputados Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Inacio Arruda (PCdoB/CE - hoje senador) recebeu parecer favorável do relator, deputado Osmar Junior (PCdoB/PI), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.

Em seu voto, diz Osmar Junior: "A reparação das injustiças, assim como a ainda tempestiva correção de uma política de recursos humanos equivocada, de bases fortemente neo-liberais e características selvagemente capitalistas, tem ensejo agora, com a possibilidade de aprovação das iniciativas em análise".

A luta dos bancários segue o caminho para ser recompensada e isso mostra que também é importante a eleição de parlamentares comprometidos com as aspirações dos trabalhadores.







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LULA ATACA O DÓLAR E DEFENDE MOEDA ALTERNATIVA NA CÚPULA DO G20

Umberto Martins*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira (11) a discussão, na cúpula do G20, de alternativas ao dólar como moeda de livre curso nas transações econômicas internacionais, hoje marcadas pela instabilidade decorrente dos desequilíbrios da economia norte-americana e perturbadas pela chamada guerra cambial.

Lula lembrou que os países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) já estão debatendo o assunto. "Desde o ano passado, estamos chamando o BRIC para substituir o dólar nas transações. É um trabalho de convencimento", comentou.

Tema polêmico

O tema é polêmico, já que está em xeque a liderança econômica dos EUA no mundo e certamente isto não agrada Washington. Mas a necessidade de encontrar um substituto para o dólar nas transações econômicas internacionais ganhou força com a emergência da crise nos Estados Unidos no final de 2007 e as ações do Estado para debelá-la.

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domingo, 7 de novembro de 2010

COMEMORAÇÕES DO ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO RUSSA

Milhares de russos foram às ruas das principais cidades do país neste domingo para celebrar o 93º aniversário da Revolução Russa. A maior manifestação realizada pelo Partido Comunista da Federação Russa aconteceu na Praça Puchkin, na região central de Moscou.

Liderados por Gennadi Ziuganov, os comunistas comemoraram a Revolução e protestaram contra a decisão do governo de instituir, há cinco anos, um feriado artificial para suprimir a memória da Revolução, comemorada também em várias nações que faziam parte da União Soviética até sua extinção, em 1991.

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

AS PERSPECTIVAS POLÍTICAS NO PÓS-LULA

Altamiro Borges*

A eleição de Dilma Rousseff abre novos horizontes para o enfrentamento dos graves problemas brasileiros. Permite uma pauta positiva, com a intensificação das lutas por mudanças profundas no país. Caso José Serra fosse vitorioso, o Brasil retrocederia e forçaria uma agenda defensiva e reativa dos trabalhadores, contra a retomada das privatizações, a destruição dos programas sociais, a criminalização dos movimentos populares e o realinhamento colonizado aos EUA. 

A vitória de Dilma garante um cenário mais favorável à luta por reformas estruturais no país. Ela mantém o ciclo político aberto pelo presidente Lula, garantindo a sua continuidade, mas sinaliza com novos avanços. Além disso, ela fortalece o pólo progressista na América Latina e dá novo impulso à integração regional soberana. Não é para menos que todos os governantes de esquerda do continente saudaram a nova presidenta. A sua vitória permite avançar na construção de uma América Latina liberta das garras do império, com soberania, desenvolvimento e justiça social. 

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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E MENINAS

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

UM NOVO CICLO SE INICIA

J. Tramontini*

Passada a eleição presidencial de 2010, iniciamos, na prática, um novo ciclo histórico no Brasil, com muitas influências no restante do continente e mesmo do mundo.

O estudo da história é dividido em períodos. E um ciclo histórico sempre deriva de elementos do anterior. No Brasil, por exemplo, o ciclo iniciado na reabertura política sucedeu o de resistência, armada ou não, e os atores envolvidos na resistência encabeçaram o período seguinte.

É nesse período que surge a maior liderança brasileira na atualidade, o presidente Lula. Oriundo das lutas operárias que ajudaram a derrubar a ditadura dos generais, Lula aglutinou, ao longo do tempo, em torno de si as forças progressistas e de esquerda, alcançando em 2002 o ápice dessa batalha, com sua eleição à presidência, consolidada com a reeleição em 2006.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

QUEM É DILMA, A CARTA QUE LULA TIROU DA MANGA

Tereza Cruvinel*

Dilma Vana Rousseff já teve muitas vidas, muitos nomes e muitos projetos de vida. O que ela nunca imaginou é que seria a primeira mulher brasileira a conquistar, pelo voto, o mais alto cargo da República, até agora ocupado só por homens. Ela foi eleita presidente com 55,5 milhões de votos, correspondentes a 56,01% dos votos válidos, derrotando José Serra, do PSDB, que teve 43,606 milhões de votos, ou 43,99% do total de votos válidos (com 99,56% das urnas apuradas).

Muita gente, dentro e fora do governo, também achava que isso seria impossível: embora a política tenha marcado toda a sua vida, Dilma nunca havia disputado antes uma eleição.

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