segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A eleição municipal sob desorientação

J. Tramontini*

No Brasil do golpe há diversos elementos que têm favorecido e facilitado o serviço dos golpistas e de seu chefe, o imperialismo. Um desses elementos, talvez o mais grave deles, seja a desorientação geral das forças progressistas e de esquerda.

A desorientação é tão grave e profunda que, mesmo dentro da cada organização, há setores que vão desde uma crença religiosa em instituições estatais que, efetivamente, já não mais existem, até a infantilidade de apenas questionar o quão vermelho são outras organizações sem, no entanto, propor nada de concreto para superar a conjuntura adversa. Não se faz necessário nem mesmo enumerar tais organizações e partidos, basta olhar em volta e perceber a acefalia.

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terça-feira, 24 de maio de 2016

Não oferecer nenhuma legitimidade ao golpe

J. Tramontini*

Vivemos os primeiros dias de um governo golpista que, efetivamente, não governa. Que não possui legitimidade e nem força para tal. Sua única chance de impor suas medidas anti-povo é o conluio com um Congresso Nacional formado por uma maioria de notórios picaretas, de negociantes, e com um Supremo Tribunal que de supremo guarda só o nome.

Mesmo com poucos dias as medidas já apresentadas e as anunciadas são a mostra do objetivo a que se pretende o golpe em curso, desmontar qualquer possibilidade de desenvolvimento soberano do povo brasileiro trabalhador, mantendo a velha vontade intestina de uma elite que se vê como subalterna e, com isso, pretende obrigar as demais classes a serem subalternas da subalterna.

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terça-feira, 17 de maio de 2016

A necessidade de uma ampla aliança democrática e popular em uma só voz

J. Tramontini*

O governo golpista já começa mostrando a que veio e a quem serve. Nenhuma medida pode ser tida como surpresa, pois é de amplo conhecimento que sua única função é retomar, em nosso país, o velho conhecido neoliberalismo, derrotado nas urnas pelo povo seguidamente desde 2002.

O que move o governo golpista é o desejo incontrolável da burguesia brasileira de ser subalterna, lacaia, das burguesias dos países centrais do capitalismo, destacadamente dos EUA. A elite brasileira, vira-latas por natureza, não tem projeto próprio e não aceita que outras classes brasileiras o tenham.

Portanto, nenhum espanto deve causar a nomeação de um ministério formado pela nata das oligarquias regionais, formado por homens brancos e ricos, e por herdeiros de tradicionais famílias do coronelismo político. Principalmente, não deve causar nenhum espanto a mudança de postura do oligopólio midiático para o velho chapa-branquismo, afinal, também pertence a famílias de mesmo pedigree.

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