terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Entidades e centrais sindicais se unem em defesa de uma Caixa 100% pública



A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical e a CSP-Conlutas protocolaram nesta terça-feira (23) ofícios solicitando audiência com o governo federal já no início de janeiro. O objetivo é solicitar esclarecimentos sobre a informação veiculada pela imprensa de que a presidenta Dilma Rousseff pretende abrir o capital da Caixa.

Os documentos foram encaminhados pelas duas entidades e pelas quatro centrais sindicais à própria presidenta da República, aos ministros da Secretaria-Geral e da Fazenda e ao presidente da Caixa, Jorge Hereda. “Os mais de 100 mil empregados da Caixa Econômica Federal estão apreensivos. Não apenas a categoria, mas toda a sociedade foi surpreendida”, dizem os textos.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Decisão histórica: Cuba e EUA retomam relações diplomáticas


O presidente cubano, Raúl Castro, se pronunciou nesta quarta-feira (17) em rede nacional para anunciar mudanças históricas nas relações diplomáticas entre a ilha caribenha e os Estados Unidos. Desde 1962, o governo norte-americano mantém um bloqueio econômico, comercial e financeiro a Cuba. Ao mesmo tempo, Barack Obama declarou publicamente que irá começar “um novo capítulo na relação com Cuba”.


Segundo o chefe de Estado cubano, ele e Obama sustentaram uma “conversa telefônica do mais alto nível" na última terça-feira (16): "Concordamos com a retomada das relações diplomáticas, mas isso não significa que o principal foi resolvido, o bloqueio que causa tantos danos deve cessar", afirmou Raúl Castro.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sistema Distrital: Reforma Política antidemocrática


Aldo Arantes*

A Reforma Política está na pauta política do País. Mais do que nunca, é essencial diferenciar a Reforma Política Democrática da Antidemocrática. O sistema distrital e sua variante o distrital misto, são alternativas antidemocráticas que restringem a participação popular nas instâncias de poder. Contam com a adesão da grande mídia, dos políticos e partidos conservadores, sobretudo do PSDB. 


Fernando Henrique Cardoso, falando na Associação Comercial de São Paulo sobre o tema “Voto Distrital: um Plano Real na Política” afirmou que o voto distrital é o “mecanismo que mais diretamente põe em cheque o sistema atual. Quebra a espinha dorsal das acomodações partidárias e leva à maior proximidade entre o eleitor e o eleito”. Revelando suas verdadeiras preocupações com os rumos políticos da América Latina o ex-presidente afirmou que “sem nos apercebermos, incorremos no risco de desmoronamento das instituições republicanas. Quem conhece a América Latina sabe que isso pode ocorrer”, afirmando ainda que “basta um momento não tão favorável da economia, aparece um outsider e ganha ( a eleição )”.

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terça-feira, 4 de novembro de 2014

De farsas e fantasmagorias: a decadência da direita brasileira


Rita Matos Coitinho*

Inevitável começar esta reflexão com Marx: “Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa. Caussidière por Danton, Louis Blanc por Robespierre, a Montanha de 1845-1851 pela Montanha de 1793-1795, o sobrinho pelo tio”.


A frase abre magistralmente o primeiro capítulo da segunda edição da obra “O Dezoito Brumário de Luis Bonaparte” *. Ao leitor apressado solicito que atente ao sentido exato da distinção entre “tragédia” e “farsa” que dá a devida profundidade à afirmação marxiana. A primeira refere-se às tragédias gregas, peças teatrais de grande profundidade e, não raro, apelo dramático, composta de textos profundos, de denso conteúdo. A segunda, a “farsa”, é a comédia, a obra destinada a arrancar risos da plateia. Normalmente de um texto leve e com tom satírico, a farsa apresentava nuances invertidas ou exageradas da realidade, com o objetivo de divertir o público.

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Tucanos e mídia contra a Reforma Política

J. Tramontini*

A presidente reeleita Dilma , já no discurso da vitória, deixou claro que a Reforma Política é prioridade. E mais, que ela tem que ser realizada se ouvindo a opinião dos brasileiros por meio de plebiscito.

Os derrotados, imediatamente, se mexem para impedir a reforma, tão necessária. A Globo, líder de fato da oposição conservadora, pretende pautar a reforma ou, pelo menos, impedir que o novo sistema político favoreça a participação e decisão popular e a pluralidade de representação dos diversos segmentos do povo brasileiro.

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sábado, 25 de outubro de 2014

DIAP: Mais de 50 direitos foram suprimidos nos governos tucanos


Desde o início de seu governo, Fernando Henrique Cardoso elegeu os servidores como objeto dos ajustes necessários à implantação de uma política neoliberal, ampliando a ofensiva após o acordo com o FMI. Para isso, recorreu a dois tipos de medidas: as infraconstitucionais e as constitucionais, a serem implementadas em três etapas. A primeira, já esgotada, consistia na supressão dos direitos e vantagens assegurados aos servidores na Lei 8.112/90, do Regime Jurídico Único. A segunda, também já concluída, consistiu na aprovação da Emenda Constitucional nº 19/98, que cuidava da reforma administrativa. E a terceira, consistirá na regulamentação da Emenda Constitucional. Todas tratando do desmonte do serviço público e dos direitos dos servidores. 

Para se ter uma ideia, somente naquela primeira fase, que eliminou conquistas no campo infraconstitucional, as principais mudanças foram as seguintes: congelamento de salários, suspensão da readmissão de anistiados, cerceamento ao exercício do mandato sindical, limitação de despesas com pessoal, proibição de conversão de um terço das férias, eliminação de ganho na passagem para a inatividade, ampliação de 10 para 25% do desconto em folha em face de débito com a União, exceto nos casos de reposição e obrigações com o erário, quando este limite poderá ser ultrapassado, tíquete em dinheiro sem reajuste, fim de horas extras, transformação do anuênio em quinquênio, transformação dos quintos em décimos e sua posterior extinção, ampliação de 5 para 14 anos do prazo para incorporar gratificação, fim da licença prêmio, extinção do turno de seis horas e restrição do direito a tíquete alimentação apenas para quem cumpre jornada de 40 horas.

A segunda fase, iniciada tão logo foram suprimidos todos os direitos possíveis no plano infraconstitucional, foi concluída com a aprovação das reformas administrativa e previdenciária. Entre as restrições e supressões de direitos, podemos citar:

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Dilma aponta na frente, na reta final

Duelo entre futuro e passado

Na reta final do segundo turno da eleição presidencial, que acontece domingo (26/10), a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, dispara na frente e coloca oito pontos de vantagem sobre o tucano Aécio Neves.

Dois institutos divulgaram pesquisas no final da tarde de quinta-feira (23/10). Segundo o Datafolha, Dilma tem 53% e Aécio 47%, enquanto no Ibope Dilma aparece com 54% e Aécio 46%. 

Cientistas sociais acreditam que a diferença passe dos 10 pontos percentuais. O crescimento de Dilma na reta final estimulou a militância que ganhou ânimo, enquanto a queda de Aécio tem desmobilizado toda a oposição.

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O retorno da diplomacia dos pés descalços


Rita Matos Coitinho*


É interessante o uso que fazem certos intelectuais do termo “ideologia”. No fundo é um raciocínio bastante simplório: ideologia é aquilo que dizem aqueles que discordam de mim. Então para os liberais há as ideologias de direita (o fascismo) e de esquerda, sempre autoritárias. No meio estão eles, cheios de razão, paladinos da liberdade do mercado, da imprensa etc. etc. etc. Deve ser bastante confortável a vida intelectual dessas pessoas, rodeadas de certezas.

Mas infelizmente (ao menos para eles) a realidade é bastante mais complexa e, puxa vida, como é duro ter que dizer isso: o pensamento liberal é, do começo ao fim, ideologia. Por quê? Porque “ideologia” não são apenas valores (de esquerda ou de direita), mas noções que falseam a realidade ou, em outras palavras, explicam a realidade por uma ótica incompleta. Ideologia é tudo aquilo que dizemos da sociedade (ou de nós mesmos) a partir de impressões superficiais. No combate às “formas ideológicas” de representação da sociedade, o bom e velho Karl Marx propunha que a estudássemos de uma maneira radical: indo à raiz dos problemas. Foi assim que Marx desmistificou a teoria do valor da economia política liberal e demonstrou que o fundamento da sociedade capitalista encontra-se não apenas no “trabalho”, como já apontava David Ricardo (que foi muito longe, reconhecia Marx), mas na relação social que se estabelece entre trabalho e capital.

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pré-Sal: Cartéis do petróleo querem Aécio, diz Bloomberg

Em artigo publicado na agência de notícias Bloomberg, ligado ao sistema financeiro com sede nos Estados Unidos, afirma que a eventual eleição de Aécio Neves (PSDB) representaria um ganho da “Shell à Halliburton”, ou seja, a todas as empresas de cartéis do petróleo norte-americano.


Muda Mais
 
 

A esperança de eleição tucana por parte dos cartéis se deve ao fato de que o representante neoliberal já acenou - com os dois braços - que vai adotar a receita do capital internacional de um modelo de exploração do pré-sal brasileiro voltado ao mercado, o que é completamente diferente do que está em prática atualmente pelo governo da presidenta Dilma Rousseff.

Leilão de licenças de exploração

No artigo, que trata o petróleo brasileiro “como o mais valioso estoque do óleo do mundo”, diz que a perspectiva de uma mudança de regime na concessão do petróleo brasileiro abre as portas para empresas estrangeiras explorarem mais nossa riqueza energética. Segundo o Bloomberg, Aécio Neves é bom porque ele promete leiloar licenças de exploração de petróleo mais frequentemente, aumentar os preços dos combustíveis e facilitar os requisitos e procedimentos para a indústria petroleira mundial.

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Comparando Dilma e Lula com os tucanos: Universidades Federais #Dilma13


Comparar não ofende.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Comparando Dilma e Lula com os tucanos: Desemprego #Dilma13

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Comparando Dilma e Lula com os tucanos: Saúde #Dilma13

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Enquanto os tucanos deixam a saúde pública à míngua, cortando verbas, Dilma e Lula ampliaram os investimentos na área exponencialmente e criaram programas para melhorar o atendimento ao povo trabalhador, como as UPAs e o Mais Médicos.



É Dilma de novo com a força do povo!

#Dilma13 

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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Comparando Dilma e Lula com os tucanos: Educação #Dilma13


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Enquanto os tucanos sucatearam as universidades e praticamente acabaram com as escolas técnicas, Lula e Dilma investiram pesado em educação em todos os níveis. E ainda aprovaram o Plano Nacional de Educação  (PNE) e implantaram o piso nacional dos professores. Além dos recursos do pré sal.

Dilma de novo, com a força do povo! #Dilma13

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Comparando Lula e Dilma com os tucanos: Salário Mínimo #Dilma13



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Durante os governos tucanos, além do desemprego, o salário era menos que mínimo. Hoje, com Lula e Dilma, ainda não é o ideal, mas já subiu muito e já garante condições melhores para os trabalhadores.

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Comparando Lula e Dilma com os tucanos: Empregos Gerados #Dilma13



Comparar não ofende.

Enquanto durante os governos tucanos o desemprego galopava, com Lula e Dilma a média é de 1,79 milhões de novas vagas geradas por ano.

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sábado, 11 de outubro de 2014

#Dilma13 - Dilma de novo com a força do povo!


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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Porque os bancos querem derrotar Dilma


Antônio Augusto de Queiroz*

Numa única palavra: ganância. Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT, mas esse pessoal não tem limite. Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao governo Dilma. Esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.

O primeiro motivo, e não necessariamente o principal, é porque o governo Dilma ousou desafiá-los, ao interferir na margem de lucro deles, ao pressionar o Banco Central que reduzisse a taxa Selic, de um lado, e, de outro, que os bancos oficiais (BB e CEF) reduzissem o spread bancário, a partir da concorrência com a banca privada.

Os banqueiros, que antes elogiavam o governo, passaram a hostilizá-lo e a promover campanha com o objetivo de desqualificar a presidente e seu governo quanto à capacidade de manter a inflação e o gasto público sob controle, inclusive alugando alguns articulistas de economia da grande imprensa.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Combate à terceirização também nas eleições


Rodrigo Cardoso*

A terceirização é um risco muito grande para os trabalhadores do Brasil. Hoje só pode haver terceirização nas chamadas atividades-meio e não nas atividades-fim. Assim, uma fábrica, por exemplo, não pode terceirizar a produção, apenas a vigilância, a limpeza, etc. Atividades que não são o objeto econômico da empresa. 

Os que tentam generalizar essa praga no país estão atuando nas frentes institucionais dos três Poderes da República. 

O Movimento Sindical travou um grande combate contra o PL 4330 do deputado Sandro Mabel e conseguimos interromper sua tramitação no Congresso Nacional. 

Mas eles atacam também na frente Judiciária. O Plenário do Supremo reconheceu a repercussão geral (voto do Min. Luiz Fux) em uma decisão sobre a terceirização de mão de obra de atividade-fim, o mesmo objetivo do PL 4330. Se a decisão for reconhecida quando do julgamento do mérito passa a prevalecer para todo o Brasil, permitindo terceirizações na atividade-fim da empresa. A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) ajuizou em 6/08, no STF, pedido de intervenção para atuar como amicus curiae no Agravo em Recurso Extraordinário nº 713.211, que trata da questão. (Matéria abaixo).

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segunda-feira, 5 de maio de 2014

O transformismo e os nossos desafios

Rita Matos Coitinho*

Cada época histórica enseja novos desafios para a ação política. Inútil, portanto, o apego às palavras de ordem do passado. Essencial a adaptação do discurso e da prática política à linguagem contemporânea, aos anseios ascendentes, às novas nuances da realidade social.

Até aqui nenhuma novidade nessas mal traçadas linhas. Mas o leitor, se acaso tiver mais alguns minutos, continue por aqui mais um pouco. É que a aparente simplicidade das conclusões listadas acima esconde problemas complexos para a ação política – em especial para aqueles que se orientam para algo além da gestão do Estado capitalista - aquilo que chamamos “socialismo” há 166 anos, desde a publicação do Manifesto Comunista, de Marx e Engels, em 1848. 

É importante essa ressalva. Pois há partidos políticos (e são a maioria) cuja ação está circunscrita à disputa do aparato de Estado. Estar nas prefeituras, câmaras, parlamentos, governos estaduais e federal. Ocupar secretarias, administrar orçamentos, vender pareceres técnicos e mudar semestral ou anualmente o plano de trabalho dos servidores públicos concursados para que nada mude de fato, se é que me faço entender. Enfim, partidos do jogo político “legal” (às vezes nem tanto), da ordem, da palavra vazia nos parlamentos que funcionam como balcões de negócios, da dança de cadeiras na administração direta, indireta e autárquica. 

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sexta-feira, 2 de maio de 2014

O que querem dos trabalhadores


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quinta-feira, 1 de maio de 2014

No 1º de Maio conjuga-se o verbo lutar

Primeiro de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores. Não há ocasião mais propícia para evocar as lutas e as perspectivas das classes trabalhadoras em todo o mundo. Neste dia, nas reuniões, manifestações massivas e mesmo nas festas ou no recôndito dos lares de quem vive de vender a sua força de trabalho, é tempo para fazer reflexões sobre o significado da opressão e da exploração capitalistas e o estado geral em que se encontra o mundo sob o domínio dos monopólios, da oligarquia financeira e de suas expressões políticas – as potências imperialistas. Na sua data comemorativa, os trabalhadores conjugam o verbo lutar.

No 1º de Maio, os trabalhadores fazem o balanço da sua própria história como atores políticos e força decisiva das lutas sociais. Passam em revista combates e batalhas, buscam o aprendizado das vitórias e derrotas, dos erros e acertos. É o momento para reafirmar compromissos, reforçar e atualizar programas de luta, renovar a unidade de ação, abrir perspectivas, politizar as lutas e pôr-se uma vez mais diante da questão de o que e como fazer para superar revolucionariamente o capitalismo e abrir o caminho para a construção da nova sociedade, o socialismo. 

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Feliz dia dos trabalhadores



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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Derrotar a direita neoliberal para avançar nas mudanças


Adilson Araujo*

O principal desafio que se coloca perante a classe trabalhadora e as forças progressistas nas eleições de 2014 é derrotar a direita, impedindo o retrocesso neoliberal, de forma a garantir a continuidade do ciclo mudancista iniciado por Lula em 2003 e conquistar a quarta vitória consecutiva do povo brasileiro. A voz da direita ecoou ao longo da semana durante a comemoração dos 20 anos do Plano Real, através de pronunciamentos do candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves e do ex-presidente FHC, que destilaram críticas ao governo Dilma e enalteceram as supostas virtudes do neoliberalismo tucano.

O ex-governador de Minas Gerais procurou resgatar o Plano Real para sugerir que o Brasil precisa de uma iniciativa semelhante para superar o que chama de “crise de confiança”. É preciso esclarecer que a carência de confiança no caso é traduzida pelas recorrentes críticas que a grande burguesia, nacional e estrangeira, tem endereçado à presidenta e ao governo liderado pelo PT.

De nada vale para nossos tucanos a confiança popular no governo, atestada por inúmeras pesquisas de opinião, que hoje indicam uma vitória folgada de Dilma contra seus dois principais adversários e a solução da disputa ainda no primeiro turno. O discurso dos líderes do PSDB, cujo candidato não consegue decolar, é carregado de falsidades e meias verdades e não poderia ser diferente.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CTB convoca militância para Encontro Sindical Nossa América


Na próxima terça-feira (25), acontecerá no Rio de Janeiro a convocatória oficial para o 6º Encontro Sindical Nossa América (ESNA) que ocorrerá em Havana (Cuba), nos dias 3 e 4 de maio. 

O evento, que será na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, contará com a presença do secretário de Relações Internacionais da CTB, Divanilton Pereira e do vice-presidente da Federação Sindical Mundial e coordenador técnico do ESNA, João Batista Lemos, além de lideranças sindicais e dos movimentos sociais. 

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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Não ao golpismo na Venezuela, todo apoio a Maduro


Ventos golpistas voltaram a soprar forte na Venezuela ao longo desta semana. Manifestações radicais pela destituição imediata do presidente Nicolas Maduro, estimuladas pelos EUA, resultaram em três pessoas mortas, 66 feridas e 69 presas na última quarta-feira, 12. Os atos foram convocados por uma ala da oposição neoliberal, liderada por Leopoldo López, que teve a prisão decretada pela Justiça.

Por suas características, a iniciativa golpista vem sendo comparada aos acontecimentos de 2002 contra o ex-presidente Hugo Chávez, que chegou a ser sequestrado e deposto no dia 11 de abril, mas retornou ao poder 48 horas depois pelas mãos do povo e das Forças Armadas. Os acontecimentos refletem o desespero da direita, que recentemente amargou nova derrota eleitoral e aproveita os dramas econômicos e sociais do país (inflação e violência) para espalhar o caos e desestabilizar o governo bolivariano.

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CTB contra a lei antiterror


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) manifesta sua total contrariedade em relação ao Projeto de Lei 499/2013, atualmente em tramitação no Senado, que trata de definir como terrorismo o “ato de provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa ou tentativa de ofensa à vida, à integridade física, à saúde ou à privação da liberdade de pessoa”, sob penas que podem chegar a até 30 anos de reclusão.

Para a CTB, a redação pouco precisa do referido PL pode se tornar um instrumento contra a classe trabalhadora, pois qualquer tipo de manifestação poderia ser enquadrado dentro da lei antiterror. Sua promulgação seria um duro golpe contra todos os movimentos sociais do país.

A CTB entende que, no ano em que se completam cinco décadas do golpe de 1964, seria inconcebível a implementação do PL 499. Trata-se de um artifício que colocaria em risco todas as conquistas obtidas nos últimos 29 anos, desde o fim da ditadura militar.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

No Brasil e na Venezuela, a guerra da desinformação

Rodrigo Vianna*

São tristes, preocupantes, mas não chegam a surpreender as cenas de violência e confronto aberto na Venezuela. Nos últimos 6 anos, estive lá cinco vezes – sempre na função de jornalista. Há um clima permanente de conflagração.

As TVs privadas, com amplo apoio das classes médias e altas, tentaram dar um golpe em 2002 contra Hugo Chavez (sobre isso, há um documentário excelente – “A Revolução Não Será Televisionada”). Chavez resistiu ao golpe com apoio dos pobres de Caracas – que desceram os morros para apoiá-lo – e de setores legalistas do Exército. Desde então, o chavismo se organizou mais, criou uma rede de TVs públicas para se contrapor ao “terror midiático” (como dizem os chavistas), e se organizou  no PSUV (ainda que o Partido Comunista, também chavista, tenha preferido manter sua autonomia organizacional).

Jornais e meios de comunicação jamais tramaram golpes no Brasil com apoio da CIA…

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