segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Porque os bancos querem derrotar Dilma


Antônio Augusto de Queiroz*

Numa única palavra: ganância. Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT, mas esse pessoal não tem limite. Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao governo Dilma. Esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.

O primeiro motivo, e não necessariamente o principal, é porque o governo Dilma ousou desafiá-los, ao interferir na margem de lucro deles, ao pressionar o Banco Central que reduzisse a taxa Selic, de um lado, e, de outro, que os bancos oficiais (BB e CEF) reduzissem o spread bancário, a partir da concorrência com a banca privada.

Os banqueiros, que antes elogiavam o governo, passaram a hostilizá-lo e a promover campanha com o objetivo de desqualificar a presidente e seu governo quanto à capacidade de manter a inflação e o gasto público sob controle, inclusive alugando alguns articulistas de economia da grande imprensa.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Combate à terceirização também nas eleições


Rodrigo Cardoso*

A terceirização é um risco muito grande para os trabalhadores do Brasil. Hoje só pode haver terceirização nas chamadas atividades-meio e não nas atividades-fim. Assim, uma fábrica, por exemplo, não pode terceirizar a produção, apenas a vigilância, a limpeza, etc. Atividades que não são o objeto econômico da empresa. 

Os que tentam generalizar essa praga no país estão atuando nas frentes institucionais dos três Poderes da República. 

O Movimento Sindical travou um grande combate contra o PL 4330 do deputado Sandro Mabel e conseguimos interromper sua tramitação no Congresso Nacional. 

Mas eles atacam também na frente Judiciária. O Plenário do Supremo reconheceu a repercussão geral (voto do Min. Luiz Fux) em uma decisão sobre a terceirização de mão de obra de atividade-fim, o mesmo objetivo do PL 4330. Se a decisão for reconhecida quando do julgamento do mérito passa a prevalecer para todo o Brasil, permitindo terceirizações na atividade-fim da empresa. A Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) ajuizou em 6/08, no STF, pedido de intervenção para atuar como amicus curiae no Agravo em Recurso Extraordinário nº 713.211, que trata da questão. (Matéria abaixo).

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