quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

OS BANQUEIROS CONTINUAM NA FARRA!

"Avaliando a conjuntura macroeconômica e o cenário prospectivo para inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% ao ano, sem viés”.

Assim o Copom divulgou nota após, mais uma vez, manter a taxa básica de juros brasileira nas alturas.

Não é preciso falar muito sobre o que isso significa, afinal, com essa medida, só quem não tem prejuízo é banqueiro.


Valter Campanato/ABr
H. Meireles, o banqueiro do BC

Não é apenas a visão da inflação na meta. Essa é a função do banco central, evidentemente, mas é do ponto de vista do cidadão e da cidadã ter o poder de compra assegurado”

Essa foi do presidente do Banco Central, Henrique Meireles.

Naturalmente, ele fala do cidadão banqueiro e da cidadã banqueira, só pode.




E o Conselho Monetário Nacional (CMN) resolveu, finalmente, dar o ar da graça. Divulgou medidas que visam padronizar as tarifas bancárias, além de proibir algumas das cobranças realizadas pelos bancos.

Obviamente, as medidas não são imediatas, pois os bancos no Brasil são empresas pequenas e com poucos recursos, necessitando de muito tempo para se adaptar às novas medidas. As novas regras valerão apenas a partir 30 de abril de 2008, se não forem modificadas até lá.

Os bancos faturaram, de janeiro a setembro deste ano, apenas com a cobrança de tarifas, mais de R$ 40 bilhões, aproximadamente a arrecadação da CPMF em um ano inteiro.

Excetuando a proibição da absurda tarifa de liquidação antecipada, aquela em que o tomador paga adiantado e ainda paga mais caro, e a padronização da nomenclatura, todo o restante não passa de perfumaria, não alterará em basicamente nada a extorsão cometida pelos bancos.


Mais uma vez, o governo federal mostrou que quem manda mesmo na economia brasileira são os banqueiros e não quem o povo elegeu para governar

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