Expresso: Eleição direta no judiciário... da Bolívia

Em 16 de outubro, a Bolívia dará um grande passo para seu avanço democrático. Serão eleitos, por voto direto dos bolivianos os 56 membros da cúpula do judiciário nacional, Tribunal Supremo de Justiça, Tribunal Constitucional, Tribunal Agroambiental e Conselho de Justiça. Há, obviamente, critérios técnicos que os candidatos devem cumprir previamente e a propaganda é reduzidíssima, para evitar que o poder econômico defina o resultado. 

A medida, que lá é constitucional, recebe duras críticas dos setores conservadores. Mas mesmo que possa conter deficiências ou falhas, é inegável que por lá os togados terão, a partir da eleição, independência e legitimidade popular, tal e qual os demais poderes republicanos.