quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vice-presidente da CTB é reeleito para comandar Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom (RS)


Na terça e quarta-feira (04 e 05) aconteceu a eleição para o Sindicato dos Sapateiros de Campo (RS), que culminou com a reeleição do vice-presidente da CTB, Vicente Selistre. Participaram da eleição todos os sapateiros sindicalizados (sócios) em dia com as mensalidades, bem como os sapateiros aposentados.

A apuração aconteceu a partir das 19 horas da quarta-feira (05). Houve uma grande renovação na Chapa 1 com a participação de jovens lideranças das fábricas, bem como um número significativo de mulheres sapateiras. Um grande número de lideranças políticas e comunitárias de Campo Bom e região prestigiaram a apuração. Podemos destacar: os vereadores Victor de Souza (PCdoB), Jair Wingert (PSB) e Jamir Peliciolli; vereador do PSB de Nova Hartz e José Camilo Rodrigues; vereador do PSB de Sapiranga, bem como, José Emilio Borges Siqueira “Cacote”; presidente da UABV de Campo Bom. Vários Sindicatos foram parceiros no pleito sindical e deram sua contribuição, entre estes: Sindicato do Asseio e Conservação (Novo Hamburgo), Sindilimp (Caxias), Seacom (Novo Hamburgo), Rodoviários (Caxias)  Metalúrgicos (Caxias), além dos Sindicatos dos Químicos e Sapateiros; ambos de Estância Velha. A comissão eleitoral foi composta por Henrique F. da Silva; da CTB Estadual e presidente do Sindilimp de Caxias do Sul,  Gabriela Orsi (advogada) e Paulo César Drumm (representando os trabalhadores sapateiros).


A mesa apuradora foi presidida pelo carioca Joilson Cardoso, destacada e emblemática liderança da CTB nacional, e Paulo Pacheco, da Fecosul. O processo eleitoral teve como coordenador o advogado Silvio Carneiro. Em seu discurso contundente, Joilson Cardoso elogiou a estrutura do Sindicato dos Sapateiros, mas, sobretudo, destacou a conduta ética, retilínea e aguerrida do presidente Vicente Selistre, que segundo Joilson fez um trabalho brilhante nos quatro meses que esteve em Brasília, defendendo os trabalhadores, encaminhando projetos, protocolando solicitações de melhorias e sobretudo fazendo da tribuna uma trincheira em defesa da região coureiro calçadista (Defesa do sapato e do sapateiro).

A apuração aconteceu num clima de tranqüilidade e rapidez, num total de 19 urnas, estavam aptos a votar 2.799 votos, sendo que o quorum necessário seria de 1.401 votos. A Chapa 1 obteve 1.699 votos, 66 votos brancos e 8 votos nulos.  A vitória da chapa um  reforça a liderança e o carisma do atual presidente da entidade, Vicente Selistre que em seu discurso destacou as lutas por melhores salários, a melhoria e ampliação dos serviços junto ao Centro de Saúde do Trabalhador. O presidente eleito reafirmou sua postura de lutar por condições dignas de trabalho, respeito às leis trabalhistas e defesa dos aposentados. Selistre ainda enfatizou a questão da democracia plena e a transparência dentro do Sindicato, observando o ineditismo do Plebiscito do Orçamento Democrático dos Sapateiros, onde na porta de fábrica de forma direta o sapateiro vota e define onde e como aplicar os recursos do  orçamento  do Sindicato para o ano seguinte.

A Chapa 1 é composta pelos seguintes integrantes

DIRETORIA – EFETIVA

Presidente: Vicente Paulo de Oliveira Selistre

Vice-Presidente: Júlio César Lopes da Luz

Secretário-Geral: Jaqueline Aurélia Dienstmann

Tesoureiro- Geral: Elias Loureiro de Mello

Diretor de Assuntos da Mulher: Luciane Aparecida Severo

Diretor de Assuntos da Saúde: Silvana Maria Foschieira Selistre

Dir. de Assuntos dos Aposentados: Telmo Andrade de Oliveira

Diretor de Educação Sindical: Tiago Souza da Silva

Diretor de Imprensa e Divulgação: Marcelo da Silveira Freitas

 CONSELHO FISCAL EFETIVO:

      Sérgio Moraes dos Santos

      Joel Padilha da Silva

      Gilberto Barbosa

      SUPLENTES:

      Vílson Teodoro Anhaia

      Marson Rodrigo Schirmer

      Alexandro Luís Schirmer

DIRETORIA – SUPLENTES

Marlene Gomes de Andrade

Juarez Flor

Maria Geni Kuczkowski

Eloísa Azambuja Souza

Emerson Silva de Oliveira

Patrick Luan Alves da Silva

Sandra de Oliveira

Maristela Lenhardt

Sirlei Soero

COMISSÃO DE APOSENTADOS

Loeci Regina Machado

Tânia Regina da Silva

Otto Lauri Huhnfleisch

João Luís de Souza Ribeiro

Paulo André Bauer

Omar dos Santos Freitas.

COMPROMISSOS DA CHAPA 1 -

NA LUTA NACIONAL

Redução da jornada para 40 Horas, sem redução salarial.

Fim do fator previdenciário, aumento igual para todos os aposentados conforme o aumento do salário mínimo, recuperação das perdas nas aposentadorias e atualização dos salários dos aposentados conforme o número de salários mínimos que ganhava quando se aposentou. (projetos do PAIM) apoiados pela CTB.

Proibição da despedida sem motivo relevante (convenção 158 da OIT).

NO SINDICATO

Manter os importantíssimos serviços de saúde prestados no centro de saúde do sindicato e buscando o respeito das autoridades para estes atendimentos que chegam a 4.000 pessoas por mês, homens, mulheres, idosos e crianças. Vamos ampliar cada vez mais a participação dos sapateiros, até porque somos o único Sindicato do Brasil onde os sapateiros na porta de fábrica votam onde e como serão aplicados os recursos do Orçamento da entidade (Plebiscito do Orçamento Democrático dos Sapateiros)

DO PORTÃO DA FÁBRICA PARA DENTRO

Manter nossa luta histórica por:

· Piso salarial com melhor poder de compra para as famílias.

SALÁRIO PROFISSIONAL estabelecido em dissídio, hoje os profissionais antigos estão ganhando pouco mais que os aprendizes.

· Plano de cargos e salários para funções de PRODUÇÃO DIRETA E INDIRETA (avanços por tempo de serviço (biênios ou triênios...).

· Participação nos lucros em todas empresas, de forma justa, aberta e transparente, prevista em convenção e assinada com o sindicato.

· Direitos trabalhistas (melhoria adicional de horas extras, noturno);

· Condições de trabalho com proteção á saúde física (melhor ambiente – saúde e segurança no trabalho) e mental (sem assédio moral, sexual ou psicológico) dos trabalhadores e trabalhadoras;

· Condições de trabalho (Refeitório, vale transporte, bebedouros, ventiladores, enfermaria;

· Defesa dos Direitos dos trabalhadores estudantes auxílio-Estudante, liberação para provas e exames;

DO PORTÃO DA FÁBRICA PARA FORA

Lutar em defesa:

· ACESSO DOS TRABALHADORES Á CASA PRÓPRIA. Em Campo Bom, são pelo menos 3.000 famílias sem acesso á casa própria (a grande maioria sapateiros).

· SEGURANÇA. Mais responsabilidades dos governantes municipal e estadual. Chega de tantos arrombamentos, assaltos e roubos (pessoas nas ruas, nas casas, comércios, carros e bicicletas) na cidade. Providências que protejam a infância e a juventude, mantendo longe da epidemia das drogas.

· TODA CRIANÇA DE ZERO A SEIS ANOS NAS CRECHES. Lutar para fazer a prefeitura cumprir integralmente a Constituição e as Leis da educação e do estatuto da criança e do adolescente.

A Saúde é um Direito de todos, esta é a lei no Brasil (SUS Parece impossível numa cidade rica que gasta tanto em embelezamento, mas falta até E DENTISTAS nos postos de saúde, precisamos de exames como mamografia e ecografia, de um posto 24 horas. Precisamos de um hospital que atenda com mais qualidade e agilidade.

· EDUCAÇÃO É UM DIREITO DE TODOS. Lutar por mais cursos públicos de ensino técnico profissionalizante permanentes (modelagem, informática, couro, mecânica, eletroeletrônica, almoxarifado, escritório, secretariado, vendas...) Bem como lutar para que sapateiros e seus filhos tenham acesso a faculdade, o que hoje é só um sonho para a nossa classe.

· EMPREGO E RENDA – DEFESA DO EMPREGO, DO SAPATO E DO SAPATEIRO. Exigir dos governantes o investimento na geração de emprego e renda. Mesa redonda com empresários e governos, pedindo incentivos e apoio ao setor produtivo local, como se vê na indústria de carros e eletrodomésticos, enquanto que para o calçado nada, nem mesmo ajuda para o seguro desemprego.

· Feiras, exposições, formação de nossos jovens em estilismo e modelagem para termos sapato com mais valor e podermos manter esta importante indústria que construiu a cidade e que hoje está tão diminuída em Campo Bom.

Dos empresários queremos o compromisso de não transferência de mais empregos para o interior gaúcho e para o Nordeste, bem como o compromisso social com os trabalhadores e a comunidade que os cerca.

APOSENTADOS - manter e fortalecer o Conselho dos Aposentados , lutar junto com a CTB pelo salário dos aposentados em Brasília como já estamos fazendo, ampliar as promoções para os aposentados: como passeios, reuniões dançantes, manter e ampliar o convênio com ginástica, nutricionista, geriatria para defesa dos idosos aposentados.

Fonte: CTB

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Chapa apoiada pela CTB ganha o 2º turno das eleições do Sintufrj

Terminou na madrugada desta quinta-feira (06) a apuração dos votos que elegeram a Chapa 3 para comandar o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (SINTUFRJ). A Chapa 3, Unidade na Luta, composta por membros da CTB foi declarada vencedora às 5h30, obtendo 2.023 votos, contra 1920 votos da Chapa 1, da situação.

“Depois de mais de duas décadas o Sintufrj volta para os trabalhadores da UFRJ. Acabou a política de gueto, o que vai prevalecer é a democracia e a participação dos verdadeiros donos do Sindicato nas decisões que lhes dizem respeito”, declarou Washington Ramos, um dos três coordenadores-gerais do SINTUFRJ.

Para os dirigentes da CTB Rio de Janeiro a vitória da Chapa da CTB demonstra que a categoria quer avançar na conquista de seus direitos. “O Sintufrj vai se transformar num grande instrumento da luta dos servidores público do Rio de Janeiro. A luta pela valorização do servidor público passa pelo reconhecimento do direito de greve, da negociação coletiva e da instituição da data base” afirmou o companheiro Paulo Farias, secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, que junto com os também dirigentes da Central, Ronaldo Leite (secretário-geral) e Mauricio Ramos (presidente) acompanharam o processo eleitoral do sindicato.

Fonte: CTB

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Sindicalistas criticam falta de contrapartida social em pacote de incentivos à construção civil

Sindicalistas da CTB criticaram as novas medidas de estímulo à Construção Civil anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última terça-feira (4) durante a cerimônia de entrega da milionésima unidade do Programa Minha Casa, Minha Vida.

O pacote tem três eixos principais, conforme anunciado: desoneração da folha de pagamentos, redução de tributos e acesso a capital de giro durante o período de construção das habitações.

Os sindicalistas afirmam que não houve uma reunião com os trabalhadores para debater e construir propostas que beneficiem os dois lados.

“O governo anunciou um pacote de medidas que visa estimular o setor sem conversar com a bancada dos trabalhadores, que são os maiores penalizados. Medidas como desoneração da folha, redução de tributos, por exemplo, beneficiam os empresários, que são aqueles que promovem a precarização das condições de trabalho”, destacou Miraldo Vieira, membro da Comissão Nacional do Ramo da Construção da CTB e secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Imobiliário (Contricom).

Para o sindicalista, é preciso que haja uma contrapartida social. “Não basta reduzir a folha, os custos. É preciso reduzir a rotatividade, o número de acidentes, a terceirização no setor, que é absurda. E o governo dá incentivo para essas empresas que não estão preocupadas com o bem estar do trabalhador”, desabafa o dirigente.

De acordo com o governo, a desoneração na folha de pagamento poderá chegar a R$ 2,85 bilhões. Atualmente, o setor gasta R$ 6,28 bilhões com pagamento de 20% da folha ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com a nova medida, passará a pagar 2% do faturamento bruto.

Na solenidade, o ministro falou sobre a importância da construção civil para o Brasil. “O setor é responsável por quase metade do investimento que fazemos no país. Estimular a indústria de construção é estimular o investimento no país". Segundo Mantega, o setor também é importante por contribuir para dois dos maiores sonhos da população: ter uma casa própria e conseguir um emprego. De acordo com o ministro, o setor emprega atualmente 7,7 milhões de pessoas.

Raimundo Brito, dirigente da CTB e secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e da Madeira do Estado da Bahia (Sintracom-BA), avisa que os trabalhadores vão reivindicar que sejam beneficiados pelas medidas. “Os trabalhadores também precisam receber benefícios, pois a princípio as medidas exoneram apenas a classe patronal. Por isso vamos rever a nossa pauta da Campanha Salarial - que terá início em janeiro, para garantirmos nossa contrapartida, que o governo não tem dado. Pelo contrário, quando estamos em campanha e partimos para greve, vem a justiça e julga abusiva”, disse dirigente do Sintracom-BA.

A bancada dos trabalhadores do setor da Construção Civil volta a se reunir novamente no próximo dia 19, quando devem discutir os impactos das medidas para a classe trabalhadora.

Cinthia Ribas  - Portal CTB

Fonte: CTB

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