Habemus dextra: Papa argentino, novo efeito Polônia.
Depois de apenas dois dias de Conclave os cardeais católicos escolheram um argentino, Jorge Mario Bergoglio. Apesar das festas, como se fossem torcidas organizadas, dos católicos, a escolha do cardeal sul-americano não parece ser obra da fé. É o, nas palavras de Stanley Burburinho, efeito Polônia.
Em 1978, elegeram um papa polonês (João Paulo II) e a Igreja Católica, o próprio papa em especial, foi decisiva no ataque e derrota das democracias populares do leste europeu. Em 2013, com o ascenço prolongado das esquerdas pela América Latina, onde se levanta novamente a bandeira do Socialismo e com grande apelo popular, elegem um papa argentino.
Até o nome escolhido, Francisco I, é simpático aos católicos da região. Mas, apesar do nome, o novo papa é jesuíta. Tentará ele mais uma vez catequisar os povos das américas, como um dia os jesuítas fizeram com os indígenas? Conhecemos bem no que deu a primeira tentativa. O papa argentino é conhecido por suas posições ultra-conservadoras e opositoras aos governos populares eleitos por aqui desde 1998. As informações correntes é que Jorge Mario Bergoglio foi assíduo colaborador da ditadura militar argentina (1976-1983).
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