Recordar é viver…
Vão começar agora os
joguinhos de “procura e publica” para combater a ideia de uma
mini-constituinte para sabotar a proposta da Presidenta Dilma
Rousseff de chamar o povo a decidir o que tem de mudar na
representação política da população.
O Noblat deu a partida
republicando um artigo de Michel Temer, onde o hoje vice de Dilma se
posiciona contrariamente à ideia de uma cosntituinte exclusiva.
Só que lá no meio do
texto tem um parágrafo interessante:
“Em suma, uma
constituinte exclusiva para a reforma política significa a
desmoralização absoluta da atual representação. É a prova da
incapacidade de realizarmos a atualização do sistema
político-partidário e eleitoral”
Parece que as ruas
mostraram que há essa “desmoralização absoluta”, não é?
Mas a gente também
pode fazer esse jogo de buscar no Google e colar, quer ver?
Do Estadão, em
dezembro de 2009:
“O presidente Luiz
Inácio Lula da Silva assinou e envia hoje ao Congresso um projeto de
lei que caracteriza como hediondos os crimes de corrupção passiva,
corrupção ativa, peculato e concussão. “Pode ser que não
resolva, mas pelo menos a gente começa a passar para a sociedade (a
ideia de) que não há impunidade. Está muito forte na cabeça das
pessoas que o cara que rouba um pão vai preso e que o que rouba R$ 1
milhão não vai preso”, disse o presidente, durante discurso na
reunião realizada em um hotel de Brasília pela Controladoria-Geral
da União (CGU) e pela Organização das Nações Unidas (ONU) para
marcar o Dia Internacional contra a Corrupção.
O presidente anunciou
que levará ao G-20 (países ricos e principais emergentes) sua
proposta de aumento das penas a serem aplicadas aos condenados por
corrupção. “O que é um paraíso fiscal senão corrupção? As
pessoas não querem discutir isso porque mexe com direito de quem tem
bala na agulha.” Lula disse que, às vezes, o corrupto “é o cara
que mais tem cara de amigo, é o que mais denuncia, porque acha que
não será pego”. E acrescentou: “Temos que fazer o que estiver
ao nosso alcance, para que, se não for possível acabar com toda a
corrupção, pelo menos acabar com a maior parte dela.”
Por que não passou no
Congresso? Será que passa numa constituinte exclusiva?
Enquanto formos
corajosos e sinceros, o medo é deles, não nosso!
Fernando Brito
Fonte: Tijolaço
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